Oito empresas que firmaram acordos de leniência tiveram primeira reunião para renegociar valores, que ultrapassam R$ 8,2 bilhões
Odebrecht é uma das empresas que discutiram o tema; CGU e a AGU avaliam que há espaço para alongar a dívida — Foto: Nilani Goettems/ValorNa tarde desta terça-feira , participaram de uma primeira reunião sobre o tema, em Brasília: OAS, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Nova Participações , Camargo Corrêa, Braskem, UTC e Coesa. Ao todo, as dívidas dessas empresas no âmbito dos acordos ultrapassam R$ 8,2 bilhões.
No momento, não é cogitado pelo governo reduzir o valor devido pelas empresas. A CGU e a AGU avaliam que há espaço no limite para alongar a dívida, bem como sensibilizar a curva de pagamento a depender do desempenho econômico-financeiro da empresa, estabelecendo parcelas variáveis.
Em nota, a CGU disse que “analisará, caso a caso, os pedidos de renegociação apresentados pelas empresas”. A reunião dessa terça-feira levou à mesma mesa todas as empreiteiras. Agora, a expectativa é que cada empreiteira renegocie individualmente suas condições. A negociação ocorre após decisão do Supremo Tribunal Federal fixar prazo de 60 dias para que as leniências firmadas no âmbito da Operação Lava-Jato sejam rediscutidas, o que pode incluir a repactuação das cláusulas e o recálculo das cifras envolvidas.
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