Crusoé: 'O imperativo na Ucrânia é acabar com o constrangimento causado por Lula'
A não realização de uma reunião bilateral com o presidente Volodymyr Zelensky na cúpula do G7, em Hiroshima, é a mais recente evidência de que Lula não serve para o papel que ele mesmo se propôs, o de mediador da paz.
No Japão, o petista voltou a falar em contribuir como um mediador para a realização de negociações que levem ao fim da guerra na Ucrânia. Mas falta tudo para que isso aconteça. Fora da área de meio ambiente, o Brasil não tem peso suficiente para coordenar um esforço mundial. Lula e os diplomatas brasileiros não entendem o conflito. Não têm um plano ou uma estratégia sobre o que fazer. “Ninguém tem um modelo pronto.
O resultado dessa incompetência é que Lula passou a maior parte do tempo na coletiva tendo de se explicar por que não se encontrou com Zelensky em Hiroshima, depois de o ucraniano ter pedido um encontro com ele. A desculpa de Lula não cola porque desde o dia 10 de maio o governo brasileiro sabia que Zelensky estaria presente no G7. Foi decisão do Brasil não realizar a reunião com o presidente ucraniano.
Ao microfone, o presidente brasileiro pode até se afirmar um país neutro na guerra. Mas várias de suas declarações só fortalecem a ideia de que o país está do lado da Rússia. Aos jornalistas, Lula disse que “nem o Putin nem o Zelensky estão falando de paz neste momento. Me parece que os dois acreditam que algum dos dois vai ganhar e por isso não precisa discutir a paz”.
É um escárnio dizer que Zelensky não quer a paz. A questão é que, como resumiu o secretário de Estado americano, Antony Blinken, “se a Rússia parar de lutar, acaba a guerra. Se a Ucrânia parar de lutar, acaba a Ucrânia“.
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