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Quando soube que a esposa estava grávida, o vice-cônsul da França no Brasil, Jacques Clostermann , decidiu que o filho nasceria em seu país de origem.
Em 28 de fevereiro de 1921, nasceu o filho único do casal: o franco-brasileiro Pierre Henri Clostermann. Vinte e três anos, três meses e seis dias depois, Clostermann entrou para a História como o único brasileiro conhecido por participar do Dia D, o 6 de junho de 1944, que marcou o desembarque das tropas aliadas nas praias da Normandia, no norte da França, então ocupada pelos nazistas.
A FAB, então, enviou para a França uma comitiva de ex-combatentes do 1º Grupo de Aviação de Caça, o famoso Senta a Pua!, para entregar a Clostermann a medalha Santos Dumont, a mais alta condecoração da Aeronáutica.João Barone e Pierre Clostermann, em 2004 — Foto: BBC/Acervo pessoal O pequeno Pierre Clostermann viveu em Curitiba até completar um ano de idade – depois, passou a morar em Paris. Durante anos, o garoto se dividiu entre os dois países: cursava o ano letivo na França e curtia as férias escolares no Brasil. Quando terminou o ginásio, aos 16 anos, veio morar no Rio de Janeiro.
Do Brasil, Clostermann seguiu para os EUA, onde fixou residência, em 1938. Na Califórnia, estudou engenharia aeronáutica na Ryan School of Aeronautics, em San Diego.Poucos dias depois, recebeu uma carta de seu pai: "Junte-se ao General De Gaulle ou não será mais meu filho!". Das 33 vitórias conquistadas, 19 foram individuais e 14 compartilhadas. Não bastasse, reivindicava ainda a destruição de 225 caminhões, 72 locomotivas, cinco tanques, dois lança-torpedos e um submarino.
Ele chegou a ser ferido na perna no dia 24 de março de 1945 e obrigado a passar uma semana de repouso em um hospital de campanha. Sob o comando do general Euclides Zenóbio da Costa , aquele seria o primeiro dos cinco escalões enviados do Brasil à Itália para lutar na Segunda Guerra. “A Segunda Guerra foi interdependente. Havia os aliados na Normandia, os soviéticos no Leste Europeu e os brasileiros na Itália. Cada um contribuiu de um jeito, em diferentes proporções estratégicas, para a derrota do Eixo”.
'Quem diz que nunca sentiu medo é porque gosta de contar histórias' Clostermann e veteranos da FEB, em 2004 — Foto: BBC/Acervo pessoal/João Barone “Muitos livros de memórias de pilotos militares, não apenas da Segunda Guerra, mas de outros conflitos, como o Vietnã, trazem a preocupação de seguir a ‘história oficial’. Clostermann não parece ter se submetido a qualquer ‘filtro’. Sua linguagem é direta e surpreendentemente franca. Ele, inclusive, não poupa de críticas nem superiores, nem aliados.
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