Segundo analistas, presidente francês contava com apoio da esquerda, mas foi surpreendido com reação de grupo após dissolver parlamento e convocar novas eleições.
, ele também foi surpreendido, afirmam analistas, por algo que, definitivamente, não imaginava: que a esquerda, fortemente dividida, conseguiria voltar a se unir tão rapidamente.
Não é à toa que Macron tem reservado suas críticas mais duras justamente para a aliança de esquerda, o que desagrada inclusive aos seus próprios apoiadores. “A aliança da esquerda é um golpe fatal para Macron. Ele baseou toda sua estratégia nessa desunião”, completa Gaspard Estrada, diretor do Observatório Político da América Latina da Sciences Po.
A vitória da direita radical foi vista por analistas como uma reação do eleitorado às políticas de migração, ao elevado custo das reformas ambientais e à alta inflação.
Com 21% das intenções de voto, segundo o instituto Ifop, o centro macronista, liderado pelo seu partido Renascimento, teria entre 75 e 110 cadeiras, contra 250 da maioria presidencial antes da dissolução, o que poderia inviabilizar os planos de Macron de se manter no comando pleno da França. Desta forma, poderia repetir o mesmo que vem fazendo desde 2017, se apresentando como o único capaz de combater a direita radical e assim ganhar, mais uma vez o apoio da esquerda na votação final, como ocorreu nas eleições presidenciais de 2022.Diferentemente do Brasil e de vários países, as eleições legislativas na França têm dois turnos. É possível ter uma votação final com três ou mais candidatos.
Segundo analistas, isso pode efetivamente ocorrer, mas talvez não na proporção imaginada pelo presidente, já que seu partido corre agora o risco de ficar de fora na votação final em vários colégios eleitorais.
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