Segundo o ministro, há espaço para ter 'juros civilizados no Brasil com um compromisso dos três Poderes'
Segundo ele, há espaço para o país crescer “com uma gordura monetária para queimar”, mas isso depende da harmonia entre oAs declarações foram feitas durante o evento Macro Day, organizado pelo BTG Pactual .
“Estamos no momento de fazer a economia crescer com uma gordura monetária para queimar. Temos espaço para ter juros civilizados no Brasil com um compromisso dos três Poderes. Não falo isso para provocar, mas é preciso de parceria entre os Três Poderes. O resultado fiscal não vem da cabeça do ministro da Fazenda e do presidente da República", disse.
"Essa decisão gerou um estoque de dívida que não está sendo pago como precatório, mas tem sido abatido do fluxo de arrecadação", disse.Durante o evento, o ministro da Fazenda também defendeu a aprovação da reforma tributária, que aguarda votação do Senado. Segundo ele, estudo do Banco Mundial que avaliou o sistema tributário de 190 países e o Brasil ficou na posição 184.
“Só tem seis sistemas tributários piores que o nosso no mundo. Nosso sistema é caótico. Pela ótica do ideal, a reforma tributária que chega é 7,5. Mas o país está saindo da nota 2. Imagina a possiblidade que garantir previsibilidade ao contribuinte e para o gestor público”, declarou.Na semana passada, a EXAME conversou com o relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga.
Repórter desde 2011, especialista em economia brasileira, fundos de pensão e política monetária. Passagens por Correio Braziliense, UOL e Agência Estado.BASF
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