A reforma tem dividido o país e gerado protestos que já duram 29 semanas g1
Após meses de protestos por todo o país, o parlamento de Israel aprovou nesta segunda-feira com 64 votos uma lei que limita os poderes do judiciário. Essa lei faz parte da maior reforma da história do sistema judiciário do país e dá mais poderes ao parlamento em detrimento da suprema corte.
Foi uma vitória para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que fez questão de acompanhar pessoalmente a votação. Ele foi até o parlamento menos de 24 horas depois de receber alta do hospital. Onde fez um procedimento cardíaco de emergência e colocou um marca-passo. Ele alega que a oposição quer levar Israel à anarquia.
A oposição acredita que a medida pode abrir um precedente autoritário, levando ao extremismo político e religioso, colocando em risco a democracia no país e a defesa dos direitos humanos. Atualmente, o parlamento é o mais conservador da história de Israel. O governo, por outro lado, defende que a reforma dará aos políticos, eleitos pelo povo, uma maior autonomia sobre os juízes, que são nomeados ao cargo e não eleitos.
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