Análise do caso está na pauta do órgão desta quarta-feira (8), mas poderá ficar para depois, a pedido das centrais sindicais
O julgamento da revisão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço pode ser adiado mais uma vez pelo Supremo Tribunal Federal . A análise do caso está na pauta do órgão desta quarta-feira , mas poderá ficar para depois, a pedido das centrais sindicais.
Em seu voto, o ministro relator Luís Roberto Barroso, hoje presidente da corte, considerou que o FGTS deve ter ao menos a correção da poupança, atualmente em 6,17% ao ano mais TR, voto seguido pelo ministro André Mendonça. "Ele deu meia vitória para nós, pois reconhece que tinha que ter uma correção a partir de agora, para frente, pela poupança, para o trabalhador não ter prejuízo, mas não fez nada para trás. Então isso é um problema. Nós achamos que tem que também corrigir para trás", afirma.
"Eu sei que é um problema econômico para o país. Mas lá atrás, no governo Fernando Henrique, nós fizemos um acordo , e o que o governo deveria fazer era iniciar uma negociação com as centrais sindicais para ver o que acontece para trás. Eu acho que é isso. Sem negociação não tem solução." Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador, é contra novo adiamento do julgamento e diz que as centrais poderiam ter se posicionado antes, já que o voto do ministro Barroso é conhecido desde abril.
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