Na reta final, CPMI do 8/1 usa delação de Cid e mira em Bolsonaro
Nesta 3ª feira: General Heleno depõe e convocação de ex-comandante da Marinha, que teria apoiado golpe, será votadaA CPMI do 8 de Janeiro corre contra o relógio.
Militares ligados a Bolsonaro também entraram na mira, nessa reta final de CPMI, com as informações divulgadas do conteúdo da delação. Serão votados também requerimentos de, da Marinha, e de Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do Planalto que teria relação com a"minuta do golpe" encontrada pela PF na casa de Anderson Torres.
A defesa de Bolsonaro divulgou nota na última semana rebatendo as acusações. O ex-presidente"durante todo o seu governo jamais compactuou com qualquer movimento ou projeto que não tivesse respaldo em lei, ou seja, sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal".
A tese defendida pela base governista é de que seis incidentes anteriores ao 8/1 foram parte de um plano único e são conexos:30.out.22 - Os bloqueios de rodovias em todo país, depois da derrota nas urnas para Lula;08.dez.22 - A tentativa de invasão ao hotel em que Lula estava hospedado em Brasília, no dia da diplomação presidencial;
Dois novos requerimentos de convocação serão votados na 3ª feira, a pedido da base bolsonarista. São nomes da Força Nacional de Segurança: o ex-comandante José Américo de Souza Gaia e o ex-chefe do Batalhão de Pronto Emprego coronel Sandro Augusto de Sales Queiroz. "Na minha visão, o foco final da CPMI deve ser trazer a Força Nacional e os financiadores", afirmou o presidente da comissão, deputado Arthur Maia . "Nessa reta final, temos que ouvir além da Força Nacional, os financiadores. Eles ainda não vieram à CPMI. Nós precisamos fazer com que essas pessoas venham até a CPMI para saber quem foi que pagou os atos do 8 de Janeiro, e os próprios acampamentos etc.
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