Em 1960, aos 26 anos, a britânica Jane Goodall viajou pela primeira vez às montanhas de Gombe, na Tanzânia, para se aventurar pelo então desconhecido mundo
viajou pela primeira vez às montanhas de Gombe, na Tanzânia, para se aventurar pelo então desconhecido mundo dos. Equipada com cadernos, binóculos e uma paixão infinita pela natureza, ela deu origem a pesquisas que mudaram a forma como nos relacionamos com os primatas. Ao estudar o comportamento da espécie mais próxima do ser humano, ajudou a compreender quem somos e de onde viemos.
O planeta tem enfrentado outra ameaça: o negacionismo disseminado por alguns políticos. Como podemos salvar o mundo que eles nos legaram? “Não escolhi trabalhar com chimpanzés. Comecei graças a Louis Leakey. Meu mentor queria alguém que os estudasse porque 98,6% da estrutura de DNA deles é igual à nossa”
Porque sei que se fizer isso eles se sentirão acuados e recusarão minhas ideias. Meu caminho é diferente. Tento entender meu interlocutor e fazê-lo encontrar uma forma de participar da história. Acredito que é preciso tocar o seu coração. A mudança real só ocorre quando a vontade vem de dentro. Se é apenas conversa fiada de político, não chegamos a lugar nenhum. Essa é a minha experiência.De jeito nenhum.
Amo onças, macacos, adoro todos os animais. Não escolhi trabalhar com chimpanzés. Comecei graças ao pesquisador Louis Leakey. Meu mentor queria alguém que os estudasse porque 98,6% da estrutura de DNA deles é igual à nossa.É fascinante ver como chimpanzés são parecidos conosco. A forma como se organizam politicamente é muito interessante. O centro de pesquisas em Gombe, na Tanzânia, que comecei em 1960, chegou ao seu 64º ano.
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