Ontem, no UOLNews, em resposta ao âncora Diego Sarza, expliquei que haveria uma operação casada, ou seja, homologação do contrato de colaboração com a Justiça e concessão de liberdade provisória condicionada ao tenente coronel Mauro Cid, um verdadeiro
Atenção: a liberdade a Cid é provisória. Na hipótese de ele desistir de cooperar ou mentir e tornar a jogar de mão com o delatado Bolsonaro, voltará à cadeia. E a delação, que tem a natureza jurídica de contrato, será rescindida.
O"ex-ajudante de desordens e crimes" sabe muito bem dos efeitos de uma condenação criminal por ilícito associado a uma função designada pelo Exército nacional: o ajudante de ordens é indicado ao presidente da República pelo Exército.
Na Itália, onde aos casos de máfia foi aplicado o prêmio como única maneira de o Estado quebrar a omertà , os delatados passaram a ser chamados de"pentiti" .Em razão do contrato de colaboração firmado e homologado, Cid colocou na lona, nocauteou, Bolsonaro. Dá para afirmar haver Cid entregue a chave da cadeia para o ingresso e custódia do ex-presidente Bolsonaro.
Na véspera da apresentação por Cid do documento de intenção em formalizar um contrato de delação premiada, Bolsonaro sentiu o golpe. E saiu-se com a estultice de a delação de Cid só poder ser limitada ao caso das fraudes com certificados falsos de vacinações.
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